Brasília, 10 de fevereiro de 2017

Quando comecei a hipnoterapia, era totalmente leiga em relação ao assunto. O que eu sabia era o que lia por “aí”.

Uma coisa eu sabia. Naquele momento eu necessitava de um milagre em minha vida, ou seja, eu queria o impossível. Pois me encontrava em uma situação de depressão, baixa autoestima, histórico “crônico” de pessimismo, diagnóstico logo constatado pelo hipnoterapeuta. De fato, as coisas não andavam boas pro meu lado. Eu possuía um padrão de comportamento que sempre condenei em mim: de lamentações, de ficar sofrendo pelo o que perdi, pelo o que deixei de fazer, pelo o que fiz e não deu certo...enfim, presa ao passado. Certa vez li uma frase que hoje veio ser de grande efeito: “Deveríamos usar o passado como trampolim e não como sofá.” (desconheço o autor). E eu encontrava-me literalmente “sentada” em meu passado.

Comecei a hipnoterapia via telefone com sessões pontuais uma vez por semana, e confesso, estava meio descrente no início. Mas seguida à sessão tive um bem-estar tremendo, não sei explicar bem, mas me senti leve. Naquele momento a sensação foi muito boa. Recebi um material de apoio, chamado Soluções, via e-mail e após seguir as orientações e aplica-las de forma orientada e correta percebi algumas mudanças em meu comportamento; foram nítidas, tanto que algumas pessoas próximas perceberam. Ressalto que as Soluções enviadas são muito eficazes, objetivas e simples de compreender, até mesmo para uma leiga como eu.

E como me ajudaram!

Com o passar do tempo a hipnoterapia me fez desconstruir a imagem ruim que eu tinha de mim mesma. A forma como eu me cobrava, julgava e condenava era o suficiente para que outras pessoas fizessem pior comigo. Era o meu “aceite”.

Hoje vejo claramente que não existe milagre, existe técnica. Por exemplo, várias vezes minha mãe tentou levantar minha autoestima, como qualquer boa mãe faria, mas infelizmente eram palavras “ao vento”, um esforço em vão. Ela não tinha como me ajudar, ela não possuía a técnica necessária pra me tirar daquele estado mental, eu precisava de um profissional.

Todavia, de um profissional que realmente soubesse, entendesse e que me ajudaria a mudar o padrão comportamental destrutivo.

Antes da hipnoterapia realizada com o Henrique de Azevêdo, havia tentado terapias psicológicas convencionais, mas foram frustrantes, uma vez que me diziam o que eu deveria fazer. Ora, eu sabia o que deveria fazer, mas não sabia como fazer! Minha mentalidade derrotista e negativa me paralisava antes mesmo de eu começar. Precisava me livrar daquele estado de cólera.

A mente humana é realmente misteriosa. O que posso dizer com toda certeza é que fico feliz em ter tido a oportunidade de aprender a fazer a auto-hipnose, em ter as Soluções ao meu alcance, pois as recorro sempre quando preciso, e o melhor: reconhecer que sou uma pessoa feliz, cheia de qualidades e defeitos, que sonha, que corre atrás, uma boa mãe e esposa dedicada! Todos os dias acordo querendo ser uma pessoa melhor, viver um dia melhor do que foi ontem. Sem cobranças, sem medos.

Serei eternamente grata ao Henrique de Azevêdo e admiradora de seu trabalho. Posso dizer de coração aberto que fui resgatada do meu “eu sombrio” e sinto-me bem comigo mesma. Se acontece de não estar muito bem em determinado momento, tudo bem, faz parte da vida. Hoje consigo aceitar e ver que nem tudo está perdido.

“Enquanto houver vida,
haverá possibilidade de mudança.”

Um abraço.

Leila Maia

2017

Documento Digitalizado

<< Voltar para Depoimentos